Uma mulher de 36 anos foi a consulta médica com dores nas costas, sendo prescrito Paracetamol 500 mg, de 6 em 6 horas, por sete dias. Ao sair do consultório foi a farmácia com seu bebê de 1 ano e 2 meses de idade, pesando 9 kg. Ela expressou um forte desejo de continuar amamentando, mas estava preocupada com os efeitos de transferência do medicamento para o leite materno porque ela não queria prejudicar o seu filho.
O farmacêutico avaliou a bula do paracetamol e encontrou que a concentração plasmática máxima no estado de equilíbrio após a administração de doses de 500 mg a cada seis horas foi de 11,25 µg/mL, a qual foi quase completamente eliminada do plasma após 12 horas da administração. Sabe-se que o paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (1,0% da dose materna ingerida) e de que a dose oral habitual para bebês e crianças é de 10 a 15 mg/kg/por dose.
Qual é a explicação mais apropriada para o farmacêutico dar a paciente?
A quantidade de paracetamol que passa no leite materno é pequena e a amamentação é possível enquanto se toma o medicamento.
Embora a quantidade do medicamento no leite materno seja pequena, a amamentação deve ser interrompida.
Não há diferença significativa entre o aleitamento materno e a alimentação artificial, portanto é mais seguro parar de amamentar.
Devido à alta quantidade de medicamento que passa para o leite materno, você deve informar seu médico para trocar a prescrição.
É seguro mudar para comprimidos de loxoprofeno, pois o loxoprofeno não passa para o leite materno.
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