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#1341837
•
prova:
93391
•
questão 1
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2023
•
FUNDEP
•
UFJF
•
Técnico em Tecnologia da Informação
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INSTRUÇÃO
: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Medo da tecnologia levou Platão a desconfiar da escrita
Com medo de que os avanços na inteligência artificial (IA) possam custar-lhe o emprego e outras coisas mais? Bem, você não é o primeiro. Nossos cérebros temem tudo aquilo que possa representar concorrência a nossas mentes. Foi assim com a primeira geração de computadores, que chamávamos de “cérebros eletrônicos”, e com as máquinas de calcular, que nos transformariam em analfabetos numéricos. Foi assim também com a escrita. Sim, leitor, a escrita, a mais importante de todas as invenções humanas, sem a qual nossas ciência, tecnologia e filosofia seriam só uma sombra do que são, foi recebida com desconfiança em alguns círculos.
E um dos que torceram o nariz para ela não é ninguém menos do que Platão, um dos mais importantes filósofos de todos os tempos. Em “Fedro”, Platão sugere que a disseminação da escrita mataria a memória, pois ninguém mais se preocuparia em exercitar a capacidade de guardar informações. A ironia de Platão ter produzido pela escrita um argumento contra a escrita não passou despercebida a comentadores.
O fato inconteste é que as previsões catastrofistas relativas às tecnologias que de alguma forma afetam o pensamento jamais se materializaram. Pelo contrário, cada uma dessas invenções contribuiu para tornar a atividade intelectual mais eficiente. Contas que antes poderiam exigir minutos ou horas e mostrar-se erradas hoje são feitas em segundos, para citar um único exemplo.
Sim, é possível que desta vez seja diferente. Não dá para descartar a hipótese de que a IA seja tão superior à mente humana que a escanteará de forma definitiva. Ficaremos sem emprego e sem propósito.
Mas uma das tentações intelectuais a que precisamos resistir é a de ver a nós mesmos e a nosso tempo como excepcionais. O mais verossímil é que a inteligência artificial, a exemplo de seus antecessores, cause uma desorganização passageira, mas, depois, mais ajude do que atrapalhe na sutil tarefa de pensar.
SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2023/01/medo-datecnologia-levou-platao-a-desconfiar-da-escrita.shtml. Acesso em: 25 jan. 2023.
O parágrafo é uma unidade textual constituída por “um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logisticamente decorrente dela”, conforme afirma Garcia (2009, p. 203) em seu livro “Comunicação em Prosa Moderna”.
Observando a composição desse texto e sua progressão temática, é incorreto afirmar que, o autor, no
A
primeiro parágrafo, trata de algumas previsões catastrofistas relativas a algumas invenções humanas como a da escrita e a das calculadoras.
B
segundo parágrafo, critica o filósofo Platão por ter utilizado a escrita com a finalidade de apontar a dispersão da escrita como um mal à memória.
C
terceiro parágrafo, confirma a ideia apresentada no primeiro parágrafo, ao assegurar que as previsões feitas se concretizaram ao longo da história.
D
quarto parágrafo, retoma a ideia de que a conjectura da perda de empregos possa ter sido causada pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial, tópico apresentado no primeiro parágrafo.
E
quinto parágrafo, demonstra otimismo ao sugerir que a Inteligência Artificial possa trazer benefícios, após uma efêmera desorganização.
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#1341838
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prova:
93391
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questão 2
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Tipologia Textual
2023
•
FUNDEP
•
UFJF
•
Técnico em Tecnologia da Informação
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INSTRUÇÃO
: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Medo da tecnologia levou Platão a desconfiar da escrita
Com medo de que os avanços na inteligência artificial (IA) possam custar-lhe o emprego e outras coisas mais? Bem, você não é o primeiro. Nossos cérebros temem tudo aquilo que possa representar concorrência a nossas mentes. Foi assim com a primeira geração de computadores, que chamávamos de “cérebros eletrônicos”, e com as máquinas de calcular, que nos transformariam em analfabetos numéricos. Foi assim também com a escrita. Sim, leitor, a escrita, a mais importante de todas as invenções humanas, sem a qual nossas ciência, tecnologia e filosofia seriam só uma sombra do que são, foi recebida com desconfiança em alguns círculos.
E um dos que torceram o nariz para ela não é ninguém menos do que Platão, um dos mais importantes filósofos de todos os tempos. Em “Fedro”, Platão sugere que a disseminação da escrita mataria a memória, pois ninguém mais se preocuparia em exercitar a capacidade de guardar informações. A ironia de Platão ter produzido pela escrita um argumento contra a escrita não passou despercebida a comentadores.
O fato inconteste é que as previsões catastrofistas relativas às tecnologias que de alguma forma afetam o pensamento jamais se materializaram. Pelo contrário, cada uma dessas invenções contribuiu para tornar a atividade intelectual mais eficiente. Contas que antes poderiam exigir minutos ou horas e mostrar-se erradas hoje são feitas em segundos, para citar um único exemplo.
Sim, é possível que desta vez seja diferente. Não dá para descartar a hipótese de que a IA seja tão superior à mente humana que a escanteará de forma definitiva. Ficaremos sem emprego e sem propósito.
Mas uma das tentações intelectuais a que precisamos resistir é a de ver a nós mesmos e a nosso tempo como excepcionais. O mais verossímil é que a inteligência artificial, a exemplo de seus antecessores, cause uma desorganização passageira, mas, depois, mais ajude do que atrapalhe na sutil tarefa de pensar.
SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2023/01/medo-datecnologia-levou-platao-a-desconfiar-da-escrita.shtml. Acesso em: 25 jan. 2023.
Em relação à tipologia textual, esse texto é predominantemente
A
narrativo.
B
descritivo.
C
expositivo.
D
argumentativo.
E
injuntivo.
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#1341839
•
prova:
93391
•
questão 3
prova
•
edital
Português
•
Morfologia
|
Crase
|
Artigos
|
Preposições
2023
•
FUNDEP
•
UFJF
•
Técnico em Tecnologia da Informação
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INSTRUÇÃO
: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Medo da tecnologia levou Platão a desconfiar da escrita
Com medo de que os avanços na inteligência artificial (IA) possam custar-lhe o emprego e outras coisas mais? Bem, você não é o primeiro. Nossos cérebros temem tudo aquilo que possa representar concorrência a nossas mentes. Foi assim com a primeira geração de computadores, que chamávamos de “cérebros eletrônicos”, e com as máquinas de calcular, que nos transformariam em analfabetos numéricos. Foi assim também com a escrita. Sim, leitor, a escrita, a mais importante de todas as invenções humanas, sem a qual nossas ciência, tecnologia e filosofia seriam só uma sombra do que são, foi recebida com desconfiança em alguns círculos.
E um dos que torceram o nariz para ela não é ninguém menos do que Platão, um dos mais importantes filósofos de todos os tempos. Em “Fedro”, Platão sugere que a disseminação da escrita mataria a memória, pois ninguém mais se preocuparia em exercitar a capacidade de guardar informações. A ironia de Platão ter produzido pela escrita um argumento contra a escrita não passou despercebida a comentadores.
O fato inconteste é que as previsões catastrofistas relativas às tecnologias que de alguma forma afetam o pensamento jamais se materializaram. Pelo contrário, cada uma dessas invenções contribuiu para tornar a atividade intelectual mais eficiente. Contas que antes poderiam exigir minutos ou horas e mostrar-se erradas hoje são feitas em segundos, para citar um único exemplo.
Sim, é possível que desta vez seja diferente. Não dá para descartar a hipótese de que a IA seja tão superior à mente humana que a escanteará de forma definitiva. Ficaremos sem emprego e sem propósito.
Mas uma das tentações intelectuais a que precisamos resistir é a de ver a nós mesmos e a nosso tempo como excepcionais. O mais verossímil é que a inteligência artificial, a exemplo de seus antecessores, cause uma desorganização passageira, mas, depois, mais ajude do que atrapalhe na sutil tarefa de pensar.
SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2023/01/medo-datecnologia-levou-platao-a-desconfiar-da-escrita.shtml. Acesso em: 25 jan. 2023.
Assinale a alternativa em que o termo destacado se classifica como preposição não acompanhada de artigo.
A
Nossos cérebros temem tudo aquilo que possa representar concorrência
a
nossas mentes.
B
Foi assim também com
a
escrita.
C
O fato inconteste é que as previsões catastrofistas relativas
às
tecnologias [...]
D
[...] cada uma dessas invenções contribuiu para tornar
a
atividade intelectual mais eficiente.
E
Não dá para descartar a hipótese de que a IA seja tão superior
à
mente humana [...]
necessário selecionar uma resposta
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•
prova:
93391
•
questão 4
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Funções da Linguagem (apelativa, Emotiva, Fática, Metalinguística, Poética, Referencial)
2023
•
FUNDEP
•
UFJF
•
Técnico em Tecnologia da Informação
Leia este texto.
A origem da cedilha
A origem da palavra vem de “cedilla”, do espanhol. Antes, a cedilha era um pequeno “z” que se colocava embaixo do “c” para evidenciar que a letra tinha o som de “s”. Ou seja, o pequeno “z” sobrescrito, posteriormente, foi acoplado ao “c”, transformando-se em “ç”.
Disponível em: https://mundoescrito.com.br/curiosidadessobre-a-lingua-portuguesa/. Acesso em: 16 jan. 2023.
Ao analisar a construção desse texto, constata-se que, nele, predomina a função
A
conativa da linguagem porque o autor tem como propósito apelar e convencer o leitor quanto ao som de “s” que tem a letra “c” na língua portuguesa.
B
expressiva da linguagem porque, a partir do título, o autor anuncia, de modo subjetivo, que abordará questão do “ç” na língua portuguesa.
C
fática da linguagem porque o autor interrompe a linearidade comunicativa, para verificar a compreensão do leitor quanto à origem da cedilha.
D
metalinguística da linguagem porque o autor recorre à língua-objeto para se expressar acerca da origem da cedilha na língua portuguesa.
E
emotiva da linguagem porque o autor expressa seus sentimentos e emoções relativamente à origem da cedilha na língua portuguesa.
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#1341841
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prova:
93391
•
questão 5
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2023
•
FUNDEP
•
UFJF
•
Técnico em Tecnologia da Informação
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INSTRUÇÃO
: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’
Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria envolvendo pessoas munidas de cassetete. [...] O apresentador pronunciou-o “cassetête”, com o “e” fechado. Embatuquei: não se diz “cassetete”, com o “e” aberto? Fui ao Aurélio e li: “Cassetete [téte]. Cacete curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia”. Como oAurélio não falha, temos então que é “cassetéte”, não “cassetête”. Mas, se você quiser aproveitar o dicionário para conferir a pronúncia de “cacete”, lá está: “Cacete [ê]. Pedaço de pau com uma ponta mais grossa do que a outra”. [...]
Toda língua comporta essas discrepâncias, que se explicam pela origem ou índole de certas palavras. Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para comprar cotonete — que ele pronunciou “cotonete”. Corrigi-o: “É ‘cotonéte’, Fernando”. Mas ele não deixou a bola cair: “E você também fala ‘sabonéte’?”.
Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras, como fica um pobre estrangeiro aprendendo a falar português? Como explicar-lhe que tapete se pronuncia “tapête”, mas topete é “topéte”? E que canivete é “canivéte”, mas estilete é “estilête”? E que sorvete é “sorvête”, mas chiclete é “chicléte”?
É frete, mas é “bilhête”, “pivéte” e “foguête”, “vedéte” e “lembrête”, “dezesséte” e “gabinête”, “giléte” e “macête”, “enquéte” e “balancête”, “patinéte” e “alfinête”, “trompéte” e “tamborête”, “boféte” e “rabanête”. E são “banquête”, “paquête” e “joanête”, não “banquéte”, “paquéte” e “joanéte”. Mas vá dizer isso ao gringo. [...]
CASTRO, Ruy.
Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/01/umalingua-de-etes-e-etes.shtml. Acesso em: 25 jan.2023.
O principal objetivo desse texto é
A
enaltecer o valor da pronúncia das palavras, de acordo com o contexto de utilização.
B
evidenciar o relativo emprego da vogal e, aberta ou fechada, dependendo da palavra.
C
exaltar a importância do dicionário para esclarecer dúvidas inerentes aos vocábulos.
D
questionar o aprendizado do português por estrangeiros, falantes de outras línguas.
E
valorizar o desempenho das pessoas ao pronunciarem adequadamente as palavras.
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