Leia a tira para responder a questão.
(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 20.01.2023)
Leia a tira para responder às questões de números 01 a 03.
O acréscimo de uma vírgula à fala do garoto no último quadro mantém a correção gramatical em:
Sem falar, no problema de tirarem o seu material genético da calçada com uma pá.
Sem falar no problema, de tirarem o seu material genético da calçada com uma pá.
Sem falar no problema de tirarem, o seu material genético da calçada com uma pá.
Sem falar no problema de tirarem o seu material genético, da calçada com uma pá.
Sem falar no problema de tirarem o seu material genético da calçada, com uma pá.
No trecho – … essa bola deve representar para ele sérias questões teológicas. (2º quadro) –, a palavra em destaque indica
uma certeza.
um débito.
uma desculpa.
um interesse.
uma possibilidade.
Assinale a alternativa em que a expressão por que foi empregada segundo a norma-padrão.
As crianças brasileiras desconhecem a neve por que vivem em um país tropical.
A neve deve ser retirada com frequência do telhado por que pode ficar muito pesada.
Só por que o nosso Natal cai no verão, não podemos ter uma ceia como nos filmes?
As cidades por que passamos tinham decorações de Natal belíssimas em suas praças.
Não conseguimos entender o por que de se trocarem presentes em certas datas.
Leia o texto para responder a questão.
Vicente Manoel da Silva (ou Vicente Guató) faz parte de uma comunidade pantaneira que foi expulsa de suas terras e chegou a ser considerada extinta nos anos 1950. Ele acha que tem 82 anos, mas confessa não saber em que ano nasceu: “Só sei que foi no dia 10 de maio”. Um registro tirado quando tinha cerca de 30 anos, seu único documento, traz uma data fictícia de 1946. Datas, contudo, não têm muita importância para os guatós que, segundo ele, preferem se orientar “pelo rumo”.
Embora tímido, ele conta em sua língua natal que todos os dias pega a canoa, sai para pescar e, quando retorna, acende o fogo e frita ou cozinha os peixes, refeição que compartilha com cerca de 30 gatos que são suas únicas companhias. “Também tinha alguns cachorros, mas a onça comeu”, informa, acrescentando que “também caçava, matava e vendia o couro de onças, que valia muito, mas agora não pode mais mexer com elas”. A caça está proibida no Brasil desde 1967, mas a onça-pintada, típica do Pantanal, está na lista de espécies em risco de extinção.
Vicente cita várias palavras em guató e pede aos visitantes que as repitam. “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”, diz o antropólogo e linguista Gustavo Godoy que, junto com a esposa Kristina Balykowa, também linguista, esteve com Vicente várias vezes.
Além de Vicente, que se tornou um “consultor” para o casal, outra falante nativa era Eufrásia Ferreira, falecida no ano passado. Há outras pessoas com elevado conhecimento do idioma, como o irmão de Vicente, André, e Dalva Maria de Souza Ferreira, também moradora de Corumbá, casada com um guató não falante e que aprendeu a língua com a sogra e amigos. Ambos, no entanto, não são fluentes.
Seu Vicente prefere se entregar à solidão para ter a liberdade de permanecer na terra que considera sua, onde enterrou a mãe e um tio e onde mantém as tradições dos seus ancestrais. Ele se sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma, mas lamenta não ter com quem conversar em sua língua nativa: “Se ainda tivesse alguém vivo… mas todos com quem eu falava já morreram”.
(Cleide Silva. Um idioma em risco de extinção: conheça o último indígena a falar a língua guató. www.estadao.com.br, 16.12.2022. Adaptado)
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